As respostas destas perguntas foram elaboradas com todo respeito para esclarecer as dúvidas de qualquer pessoa que queira saber sobre Jesus — sem desafios nem críticas a qualquer religião, em momento algum. Veja aqui as seis perguntas respondidas neste artigo:
Apenas como introdução, veja aqui algumas declarações encontradas na Bíblia: “Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra.”1
A Palavra de Deus não desaparecerá. Tudo que nela está escrito se cumprirá completamente até o fim dos tempos. A Bíblia, aqui, novamente declara: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”.2
E também: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça”.3
Toda a Escritura é inspirada por Deus.
“A relva murcha, e as flores caem, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre.”4
Precisamos perguntar a nós mesmos: Deus é capaz de proteger a sua Palavra? Deus é capaz de cumprir essas declarações de que sua palavra jamais desaparecerá, que toda ela não deixará de se cumprir?
Será que Deus é capaz disso? Sim, claro que ele é! Esta é a palavra de Deus para todas as pessoas. Ou então estamos acusando o próprio Deus quando dizemos que ele não foi capaz de proteger sua palavra de ser alterada, certo?
Nada foi alterado. Trata-se apenas de rumores.
O Alcorão não diz que a Bíblia foi alterada. Na verdade, afirma o oposto. O Alcorão honra a Torá e a Bíblia. Ele menciona a Torá, o “Zabur” (o Antigo Testamento e os Salmos) e o “Injil” (o Novo Testamento) muitas vezes.
Quando o islamismo surgiu no século 6 (600 anos depois de Jesus Cristo) a Bíblia era aceita como verdade.
Mas talvez você tenha esta dúvida: será que Bíblia sofreu alguma alteração desde o século 6? Não, a Bíblia não sofreu nenhuma alteração. Para conferir, basta comparar a Bíblia de hoje com uma Bíblia escrita tempos atrás.
É possível encontrar Bíblias completas até 300 d.C., centenas de anos antes do Alcorão. Uma cópia se encontra no Museu de Londres, uma no Vaticano e ainda há outras cópias em muitos outros lugares. Se compararmos a Bíblia de hoje com as Bíblias de 300 d.C., veremos que a Bíblia que temos hoje é igual a do passado.
Você sabia que existem hoje cerca de 25 mil cópias manuscritas de porções do Novo Testamento? Ao compararem esses manuscritos, historiadores chegaram à conclusão de que o Novo Testamento que temos hoje é pelos menos 99,5% igual ao original — sem alterações. (Os 0,5% de diferenças se resumem à ortografia, mas não há mudanças no significado.)
Além disso, talvez você já tenha ouvido falar das descobertas arqueológicas mais recentes dos manuscritos do Mar Morto. Esses manuscritos foram encontrados em Qumran, próximo à ponta noroeste do Mar Morto.
Pesquisadores compararam a Bíblia que temos hoje com a que eles encontraram, e a alta semelhança entre elas permaneceu — quase 100% idênticas. Portanto, não aceite que ninguém diga a você que o texto original do Novo Testamento, ou da Bíblia, foram alterados. Isso não é historicamente correto — a Bíblia não foi alterada.
Tudo bem, mas e quanto ao fato de a Bíblia ter quatro Evangelhos? Não são eles diferentes das Escrituras? Não se diferem também entre si?
Sim, há quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João, no Novo Testamento. Esses livros, na verdade, contribuem para mostrar que a Bíblia nunca foi falsificada. Eles são os relatos de quatro testemunhas — quatro relatos da vida de Jesus, do que ele fez, do que ele disse.
Imagine se uma ou duas, ou quatro pessoas, testemunhassem um acidente de carro na esquina de uma rua. E fosse pedido que cada pessoa escrevesse um relato do que aconteceu, que dessem seu testemunho do acidente para o tribunal. Você acha que cada pessoa descreveria o evento exatamente da mesma maneira, que elas teriam exatamente o mesmo testemunho, palavra por palavra? É claro que não! Cada um escreveria o que viu do seu próprio ponto de vista. Foi isso o que aconteceu quando cada uma dessas testemunhas escreveu os seus relatos sobre Jesus — como testemunhas de Jesus.
Há séculos que os sistemas judiciais usam testemunhas. E, em questões de extrema importância, não pode ser apenas a palavra de uma pessoa contra outra. Geralmente, é preciso mais de uma testemunha. Observe esta declaração registrada no Novo Testamento, que é uma citação do Antigo Testamento: “Toda questão precisa ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas”.5
Não existem apenas essas quatro testemunhas de Jesus que escreveram os Evangelhos, há muitas outras. Tiago, Paulo, Judas, Pedro e outros escreveram os demais livros do Novo Testamento.
João disse: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam — isto proclamamos a respeito da Palavra da vida.”6
Eles foram testemunhas de Jesus. Portanto, eles escreveram a respeito do que viram.
E quanto a todos os idiomas nas quais a Bíblia foi escrita, todas as traduções?
Bíblia foi escrita em hebraico e grego. Qualquer Bíblia, independente do ano em que foi impressa, sempre é uma tradução do texto original em hebraico e grego. (Jamais se traduz a Bíblia do inglês para o português, por exemplo. Os tradutores sempre partem do texto original.)
Há algumas Bíblias que são paráfrases, não traduções. E elas são identificadas como tal. No entanto, as traduções são apenas isso — traduções do que o texto original em hebraico e grego dizem.
Os escritos hebraicos e gregos da Bíblia foram traduzidos em milhares de línguas. Por quê? Porque Deus quer que todas as pessoas no mundo conheçam as boas novas da salvação.
Além disso, a Bíblia não é difícil de traduzir. Há partes da Bíblia que são textos poéticos — Provérbios, Cântico dos Cânticos, Salmos —, mas o grosso do texto bíblico em si é uma linguagem muito simples que aborda assuntos da nossa vida diária. E não é tão difícil de traduzir. O fato de a Bíblia ser um relato direto e simples é mais uma razão para se confiar nela.
Vou contar aqui uma história verdadeira:
Um dia recebi uma ligação do meu filho. Ele estava em outro país, no meio de uma grande estrada onde tinha acabado de sofrer uma acidente de carro. O carro dele foi atingido por outro carro e girou 180 graus, finalmente parando no meio da estrada na direção contrária do trânsito.
Ele disse: “Pai, eu estou bem. Mas o que eu faço agora?”
Ele está em apuros. Ele precisa de ajuda. Bem, você acha que este é o momento em que vou responder a ele com uma mensagem em forma de poesia? Que vou declamar um poema que memorizei? É claro que não. Este é o momento de simplesmente dizer: “João, faça o seguinte… Você está com um problemão. Ouça bem, vou lhe dizer como sair dessa situação”.
E essa é a real essência da Bíblia. A humanidade está em apuros, caminhando na direção do inferno, pois todos pecaram e precisam da glória de Deus, e nós precisamos de uma mensagem simples de salvação. A Bíblia nos conta sobre como podemos ser perdoados, como podemos ter um relacionamento íntimo com Deus que começa agora nesta vida e dura por toda a eternidade. É uma mensagem que muda as nossas vidas.
Foi plano de Deus que começássemos com o judaísmo, depois passássemos ao cristianismo e então mudássemos para o islamismo?
Não, Deus é consistente. Ele nunca esteve interessado em criar uma religião. Desde de Abraão, Deus tem deixando claro sua intenção de se revelar a nós para que possamos ter um relacionamento com ele. Um relacionamento, não uma religião, é o propósito final de Deus em ter nos criado.
Vamos dar uma olhada no começo de tudo, com Adão e Eva. Eles tinham comunicação direta com Deus, e todas as suas necessidades eram supridas. Então Satanás apareceu a Adão e Eva na forma de uma serpente e os tentou. Infelizmente, eles escolheram acreditar em Satanás e desobedeceram o que Deus lhes havia instruído. Como resultado, o relacionamento de Adão e Eva com Deus foi rompido.
Mas você sabe o que Deus disse imediatamente a Satanás? Deus disse que o filho de uma mulher seria o inimigo de Satanás. Deus disse que Satanás seria parcialmente vitorioso, ferindo o calcanhar desse filho. Porém o filho daria o golpe final, esmagando a cabeça de Satanás.
Confira as passagens bíblicas abaixo:
“Então o Senhor Deus declarou à serpente: ‘Já que você fez isso, maldita é você entre todos os rebanhos domésticos e entre todos os animais selvagens! Sobre o seu ventre você rastejará, e pó comerá todos os dias da sua vida. Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar’.”7
Satanás terá uma vitória que durará pouco tempo ao ferir o calcanhar do descendente da mulher.
Em toda a história, qual é o único homem que nasceu de uma mulher, e não de uma mulher e de um homem? Jesus, o Filho de Maria, certo?
Satanás ferirá o calcanhar deste descendente da mulher. Mas esse descendente ferirá a cabeça de Satanás. A única maneira de matar uma serpente é acertando um golpe em sua cabeça. Mas o que isso significa? Há apenas uma explicação:
Satanás feriu Jesus na cruz, quando os pés e as mãos de Jesus foram perfurados com pregos. Mas Jesus deu o golpe final em Satanás. Na cruz, Jesus venceu Satanás. Jesus pagou o preço dos pecados de toda a humanidade, oferecendo perdão e um meio para restaurar o relacionamento do homem com Deus.
O profeta Isaías escreveu o seguinte sobre esse descendente:
“Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos. Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.”8
Sobre quem o profeta Isaías está falando? É evidente, ele está falando de Jesus. E quando isso foi escrito? Há mais de 600 anos antes de Jesus Cristo. Desde o começo, e no decorrer de milhares de anos, Deus sempre afirmou que Jesus viria e que ele morreria, conforme lemos no livro de Isaías.
O que você pensaria de Deus se, no último momento, ele mudasse de ideia? E se, depois de milhares de anos prometendo Jesus, Deus mudasse de ideia e não deixasse Jesus morrer na cruz por nós? Contudo, Deus não muda de ideia.
Deus é espirito. E Jesus é apenas Filho de Deus no sentido espiritual, não na forma física.
Se alguém diz: “Você é filho dos cedros”. Isso significa que tal pessoa é do Líbano. Ou se for do Egito: “Você é filho do Nilo”. Dizer que Jesus é filho de Deus é o mesmo que dizer que Jesus veio de Deus. É como um título. Quando o anjo apareceu a Maria, ele disse: “aquele que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus” — um título. Os cristãos não creem que Deus teve relações sexuais com uma mulher.
Isaías disse: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.9
Ele é Deus, que se tornou homem, por meio de Maria. Ele é Deus e Filho ao mesmo tempo, nascido da virgem Maria.
Na sua opinião, por que Deus permitiria que Jesus nascesse da virgem Maria?
Nascer de uma mulher, e não de um homem e de uma mulher, significa que ele não herdou a natureza pecadora de Adão e Eva. Quando Adão e Eva caíram em pecado, eles passaram sua natureza pecadora de uma geração para a outra, através de seus próprios filhos, até chegar a nós.
Todos nós nascemos pecadores. Todos nós nascemos com a tendência de fazer as coisas à nossa maneira, em vez da maneira de Deus. Todos nós pecamos. É por isso que o profeta Davi exclamou: “Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe”. Todos nós nascemos com pecado. Vivemos como um povo pecador e todos nós precisamos de um redentor.
Mas para Jesus nos resgatar, ele precisava ter uma natureza diferente. Ele precisava vir do Espírito de Deus, o Espírito Santo, sem pecado algum. Isaías disse: “Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca”. Nenhum pecado!
Nas Escrituras, Deus tomou a forma de um arbusto em chamas quando se revelou a Moisés. Ele enviou uma voz do céu quando falou com Abraão. Quem pode dizer que Deus não tem permissão de tomar a forma humana para se revelar a nós?
Como Deus testou Abraão? Deus pediu a Abraão para colocar seu filho, Isaque, no altar. No caminho, enquanto subiam o monte, Isaque perguntou: “Onde está a oferta?” Abraão respondeu: “Deus está cuidando disso. Ele proverá a oferta”. E Deus, de fato, providenciou um cordeiro, que Abraão sacrificou a Deus.
Observe a mensagem consistente que Deus nos dá:
Deus poupa; ele salva o filho de Abraão enviando um cordeiro.
Depois, no livro de Êxodo, vemos novamente a importância do cordeiro. Aqui, Deus avisa seu povo no Egito que ele ferirá mortalmente os egípcios. Se aqueles que creem em Deus passarem um pouco do sangue do cordeiro nas portas de suas casas, Deus fará com que o anjo da morte se desvie delas, salvando-os da morte. Uma nação de crentes foi salva por um cordeiro.
Então vemos novamente um cordeiro no livro de Levítico. Todo ano, o sacerdote deve levar um cordeiro para fora da cidade e sacrificá-lo pelos pecados daquelas pessoas que creram em Deus. A cada ano, o povo é novamente salvo por um cordeiro.
E então ouvimos João Batista falando à multidão, contando o seguinte sobre Jesus: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”10 Um cordeiro, que salvará todo o mundo, para todos os que crerem nele.
O que teria acontecido se Abraão não tivesse ouvido a voz de Deus? Ou se não tivesse acreditado que Deus estava falando com ele? É isso mesmo, o seu filho, Isaque, teria sido morto! E se o povo não tivesse crido em Deus e não tivesse passado o sangue do cordeiro nas portas de suas casas?
Pois bem, o que aconteceu foi o seguinte: há cerca de dois mil anos, Jesus, o Cordeiro de Deus, foi pregado numa cruz, e deu sua vida por você. A Bíblia nos diz isso claramente: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.”11
Mas talvez o seu pensamento ainda seja: “Não, eles não o crucificaram. Ele não foi morto.” Este Cordeiro de Deus foi sacrificado para pagar pelos seus pecados e pelos pecados de todo o mundo.
Mas e se ainda assim você achar que ele não foi morto? E se ainda assim você achar que esse Cordeiro de Deus não morreu pelo seu pecado, para que você recebesse perdão?
Ótima pergunta! Uma ilustração ajudará a respondê-la.
Imagine um vaso. Não há flores nem água dentro dele. Ele está apenas cheio de ar. Qual a diferença entre o ar dentro do vaso e o ar do lado de fora do vaso? O ar dentro do vaso tem forma, certo? Eles são iguais em composição, mas o ar de dentro do vaso tem forma.
Se pegarmos esse vaso e o quebrarmos, o que acontece com o ar dentro dele? Esse ar morre? Não, porque ar não pode morrer. O vaso pode estar em mil pedaços, mas nada acontece com o ar, a não ser o fato de que ele perdeu a forma que tinha.
Quando Jesus morreu na cruz, seu corpo morreu, mas o Espírito de Jesus, o Espírito de Deus, jamais morrerá. Deus tomou a forma humana em Jesus. Ele tomou a forma de um homem, mas Jesus nunca foi apenas homem.
Na cruz, Jesus pagou pelos nossos pecados e destruiu a barreira que existia entre nós e ele. Por causa de sua morte, podemos ter paz com Deus. Embora sejamos culpados, a justiça de Deus foi completamente cumprida em Jesus, o Cordeiro de Deus que sofreu por nós. E assim o amor de Deus foi totalmente manifestado no fato de que Jesus deu, de boa vontade, a sua vida por nós.
Mas talvez você esteja pensando: “Isso não é justo”. E você está certo. Não merecemos que Jesus tenha morrido por nós. Mas essa foi a solução de Deus para nos resgatar. Estamos nós em posição de dizer a Deus como as coisas devem acontecer?
Jesus pagou a nossa dívida de morte para que nós não morrêssemos pelos nossos pecados. Ele quer que tenhamos um relacionamento com ele para que conheçamos o seu amor e tenhamos vida eterna.
Vou contar mais uma história, uma história verdadeira, para ajudá-lo a entender o que Jesus fez por nós.
Era uma vez um bom juiz que não aceitava suborno. Ele era justo e honesto. Uma moça foi presa e levada até ele. A punição que ela talvez teria que pagar seria prisão perpétua ou uma soma enorme de dinheiro que ela não tinha.
O juiz perguntou a ela: “Você é culpada ou inocente?”
Ela suplicando disse: “Vossa Excelência, eu não tenho como pagar essa sentença. Eu não tenho esse dinheiro. Por favor, tenha misericórdia de mim”.
O juiz retrucou: “Estou perguntando se você é culpada ou inocente? Você confessa?”
E finalmente ela diz: “Sim, Excelência, sou culpada”.
Ele responde: “Então você deve pagar sua sentença. Prisão perpétua ou esta quantia de dinheiro”. E então fechou o caso.
A moça começa a grita e chorar e é arrastada para fora da corte para ser levada para a prisão. O juiz retira sua veste, sai da corte e vai direto à tesouraria. Lá ele dá todo o dinheiro que tinha e paga integralmente a fiança daquela moça. Por quê? Porque ele a amava muito. Ela era sua filha. E, assim, ele mesmo resgatou sua filha entregando tudo o que tinha.
Quando o juiz tirou a veste, ele se tornou um homem como qualquer outro. E foi exatamente isso o que Jesus fez. Ele deixou o Céu, tirou sua veste de glória e se tornou um homem como qualquer outro. E então ele morreu por nós, para que os nossos pecados não mais nos condenassem e nos deixassem eternamente separados de Deus.
Todos os profetas disseram que Jesus viria e morreria pelos pecados de todo o mundo. Jesus é a única esperança para humanidade ter vida eterna.
Voltando novamente ao começo de tudo, com Adão e Eva, Deus disse a Satanás que um descendente de uma mulher esmagaria a sua cabeça e a humanidade seria resgatada. A morte de Jesus e a ressurreição venceram o poder de Satanás. Jesus venceu o pecado, a morte e acabou com a separação entre nós e Deus dando um golpe fatal em Satanás.
Há apenas um Deus. Veja aqui o que nós sabemos ser verdade sobre Deus:
Deus é eterno — ele sempre existiu, existe agora e sempre existirá. Deus é santo — ele nunca pecou, é perfeito. Deus é a Verdade — a sua palavra permanece para sempre, é imutável, confiável. Deus é presente — em todos os lugares, em todo tempo. Deus é poderoso — seu poder não tem limites. Deus sabe de todas as coisas — ele tem o conhecimento completo de tudo, sempre. Deus é criador — tudo o que existe foi criado por ele.
Há apenas um Deus. E tudo o que foi afirmado acima sobre ele é verdade. Nós sabemos disso porque as Escrituras revelam que isso é a verdade a respeito de Deus. Ele escolheu se fazer conhecido à humanidade, escolheu revelar essas coisas sobre si mesmo.
As Escrituras também revelam que Jesus possui as mesmas características de Deus, e o mesmo é revelado sobre o Espírito de Deus. Vejamos a eternidade, por exemplo. As Escrituras dizem o seguinte sobre Jesus: “Ela [a Palavra: Jesus] estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.”12
E também: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele.”13
Mas, se há apenas um só Deus, como pode Jesus ser também Deus?
Na terra, nós vivemos num mundo tridimensional. Cada pessoa tem altura, largura e profundidade. Duas pessoas podem ter aparências semelhantes, podem ter interesses parecidos, ocupações parecidas; mas uma pessoa não pode de fato ser igual a outra, elas são indivíduos distintos.
Deus, no entanto, vive sem as limitações de um universo tridimensional. Ele é espírito. E é infinitamente mais complexo do que nós. É por isso que Jesus, o Filho, pode ser diferente do Pai. E, ainda assim, serem a mesma pessoa.
A Bíblia fala claramente de: Deus, o Filho; Deus, o Pai; e Deus, O Espírito Santo. Mas também afirma claramente que há apenas UM Deus. Se fôssemos usar a matemática para ilustrar, não seria 1+1+1=3, seria 1x1x1=1. Deus é um.
Quando Isaías declarou: “Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel”.14 Emanuel significa literalmente “Deus conosco”.
Jesus afirmou que quem o conhece, conhece a Deus. Quem o vê, vê a Deus. Quem nele crê, crê em Deus.
Para saber mais sobre a vida de Jesus e ver como ele comprovou essas declarações, leia o artigo “Mais que uma fé cega”.
Contudo, há mais uma coisa sobre Deus que você deve saber: ele o ama e se importa com você.
Jesus nos diz: “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa”.15
Jesus nos faz um convite: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.16
E quanto a todos os nossos esforços e tentativas de ser bom o suficiente para Deus? Bem, Jesus nos oferece uma nova liberdade. Tocados pelo seu amor, temos uma nova motivação para agradar a Deus. Não por medo, mas pela alegria de conhecê-lo.
Um dos seguidores de Jesus, Paulo, passou por essa experiência e fez o seguinte comentário: “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”17
Se você quiser entender o que é isso que Jesus está oferecendo a você, convido-o a ler o artigo “Mais que uma fé cega”.
► | Como começar um relacionamento com Deus |
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Notas de Rodapé: (1) Mateus 5.18 (2) Mateus 24.35 (3) 2Timóteo 3.16 (4) Isaías 40.8 (5) 2Coríntios 13.1 (6) 1João 1.1 (7) Gênesis 3.14,15 (8) Isaías 53.1-6 (9) Isaías 9.6 (10) João 1.29 (11) Romanos 5.8 (12) João 1.2,3 (13) Colossenses 1.15,16 (14) Isaías 7.14 (15) João 15.9-11 (16) Mateus 11.28-30 (17) Romanos 8.38,39